terça-feira, 26 de maio de 2009

Ser Popular

"Sociabilizar apenas para criar laços fúteis de amizade ou admiração é uma falha de caráter perigosa, pois, no fim das contas não há como saber se quem está ao seu lado, está ali por que gosta de você ou tem de alguma forma, o desejo de tomar o seu lugar." (Muito muito coquete)

Isso é verdade, e como é... moro no Mato Grosso há quase 2 anos, ainda não fiz muita amizade e pra completar ainda mudei de cidade quando estava me acostumando na outra. As amizades vão surgindo, quase que difíceis, ainda mais com pessoas que tem a cultura inversa da minha.
Mas na minha terra natal, na Bahia, tenho muitas amizades, sou muito bem influenciada e tals. Não passo despercebida em nenhum lugar. Mas confesso que não é tão bom assim, pois fica bem mais complicado saber quem gosta da gente de verdade, conhecendo todo mundo. Sofri com interesses pessoais de certas pessoas e fora que tenho que manter a calma com tudo e com todos. Conhecendo muita gente, qualquer deslize é fatal para a reputação diante da sociedade. Afinal, conheço "todos", sou a "popular"!
Confesso que foi tudo de repente, sou bem comunicativa, gosto das pessoas do jeito que elas são e amo estudar o ser humano. Mas acabo vivendo com o pé atrás com todo mundo e se estudo o ser humano, é de ver que descubro cada coisa a respeito. Falando sobre isso, me veio na cabeça à linguagem corporal, como maneira que as pessoas piscam, pegam nas mãos, se tocam quando falam etc. Lendo o livro "Linguagem Corporal" de Allan e Barbara Pease, vi que a maioria das coisas eu já sabia, só por conhecer cada figura. É bem difícil mentir pra mim, fingir que gostou de algo, mostrar-se legal (sendo mala), são coisinhas que vejo muito fácil nas pessoas.
Agora revendendo Avon, tem sido uma ótima experiência pra mim, já que estou grávida e não pude aceitar os empregos oferecidos e ficar sem fazer nada é que não pode. Estou conhecendo bastante pessoas aqui em Sorriso (MT), 89% da população é sulista e a gauchada não gosta muito de papo, são bem mais fechados, difíceis de pegar amizade. Mas estou chegando lá, não quero ficar "popular" como na minha terrinha, até porque foi algo que aconteceu e não vejo vantagem nisso. Fora que a população é bem menor, popularização é fatal! E popularidade é mais pra quem quer se tornar politico. hehe

O bom é ser legal sempre. Afinal, é tão fácil ser legal!

Um linda semana para todos! Beijos

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Padecendo no Paraíso

Estou com a barriga quase explodindo. Eu não comi muito não, mas me comeram! Éh! A primeira coisa que pensei quando minha barriga começou a crescer é que todo mundo sabia o que eu tinha feito. É muito inconveniente sua vida privada se tornar pública. A gravidez é assim, todos ficam sabendo que te comeram e ainda gozaram dentro.

Você enjoa uns três meses que mais parecem três anos. E tudo aquilo que você enjoou nesse período fica enjoado para o resto da vida. Eu pelo menos sou assim. Não suporto sabonete de glicerina, desodorante masculino, óleo de amêndoa, cheiro de fritura e outras coisas que me dão enjôo só de pensar. Mas aos poucos a doçura vai tomando conta do seu ser e você começa a sonhar com a chegada do bebê.

Mas tem uma coisa, sobre os terrores maternos durante a gravidez ninguém fala! Todo mundo adoça tudo, como se tudo fosse feito de flores. Eu por exemplo fiquei nos primeiros meses com pânico de ter um bebê com má formação fetal, depois com as síndromes mais raras, depois com nanismo e por último fiquei com medo de lábio leporino. Mas agora nesse minuto superei esses medos e passei a me preocupar com problemas de aprendizado, stress infantil, cegueira, surdez, distúbios no comportamento, hiperatividade, transtorno bipolar e outras coisas que só se descobri ao nascer ou até mesmo mais tarde ainda. Tudo bem sou mãe pra enfrentar qualquer parada, mas a neurose da gestação é dose!

Tudo o que me ensinaram sobre a gravidez é lindo, mas esses valores e mitos estão caindo. Outro dia eu andava plácida e linda com meu barrigão pela rua e num cruzamento um gentil rapaz parou sua combi e gritou:

- Passa Barriga!

Eh! Quanta delicadeza! São outros tempos!

Sexo é um tabu nessa fase. Você está toda inchada, torta e empenada, mas não pode se entregar ao desuso tem que praticar, massagear o períneo, satisfazer o marido. Eu acho a gravidez sublime, linda, agora não me vem dizer que é sexy que eu não acredito! Comer grávida só mesmo para o pai, por que é o jeito, os tarados com problemas com a mãe ou para os jovens viciados em comer kinder ovo. Não entendeu? Aquele chocolate que vem com o brinquedinho dentro? Lembrou?

Primeira dica: Esqueça o Kama Sutra. As posições possíveis se resumirão a duas ou três no máximo! Suas “partes” crescem em média uns três centimentros, mas você não enxerga, a barriga não deixa. Você jura que tudo está como antes, mas de perereca a bichinha se transformou num sapo boi! Comprei até um espelho de tirar sombrancelhas para acompanhar esse crescimento fenomenal de perto.

Você fica carente, chorona, gasta todo dinheiro que tem e que não tem e espera. Todos te desejam uma boa hora. Normal ou cesariana? As opiniões se dividem e fica a dúvida: Prefere ficar toda cortada por um mês se arrastando pela casa com direito a uma cicatriz que às vezes cria quelóide ou ter sua preciosa esfolozada com direito a um pequeno talho na lateral pra preservar sua integridade justa? Essa é uma dúvida cruel! E chamam isso de boa hora!

Um velha tia minha filósofa falou pra mim o seguinte sobre o parto normal:

- Minha filha pense em cagar um tijolo! - Quando o priquito imendar com o cú o menino nasceu!

Ela é de uma delicadeza! Mas com sotaque nordestino essa máxima soa poesia!

Tudo bem vamos pensar no lindo bebê que virá depois de toda essa justificável tortura. Será um belezura de criança e a ocitocina lançada no corpo faz toda mãe esquecer as dores e só ter olhos e sentidos pro bebê. Ele vai te sugar e murchar os mamilos com todo amor, te roubar o sono, a privacidade com seu marido, mas ele é seu filho, você vai amá-lo profundamente e será recompensada com sorriso e uma palavrinha mágica:
- Mamãe!
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* Texto da Patricia Mellodi
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Amei demais esse texto!!!! kkkkkkkkkkkkkk Estou na 29ª semana, 7 meses certinho. E até agora o que tem no texto é tudo verdade!
Galera do mundo tão amável, que é o mundo blogueiro, sei que estou devendo o chá virtual, mas por falta de tempo, não tive como organizar ainda. Nem tenho certeza se farei, mas ainda estou com espectativas. Grande beijo a todos!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O Mundo está Virado!

Só tenho a dizer que estou perplexa com os últimos acontecimentos no Brasil. O mundo está muito virado, tudo tem sido ao contrario. Antigamente as pessoas namoravam, noivavam, casavam e depois tinha filhos. Hoje os filhos vêm antes do que tudo, primeiro a gravidez indesejada, logo depois o casamento, que também é indesejado. Porque se ambos quisessem de verdade, teriam casado antes.
Não sou contra a mães solteiras ou pessoas independentes e que sonham em ser mãe, mas não sonham em casar. Isso não sou contra, pois cada um sabe o que quer. E se a pessoa pode e tem condições de criar um filho sozinho, ai tudo bem, é uma escolha, principalmente que estamos em um país que pode tudo.
Mas sou contra as adolescentes que não tem nada na cabeça e acham que estão com o cara certo, que namoram há 2 anos ou 5 anos e não são assumidas e mesmo assim caem na besteira de engravidar.
Mas a culpa toda é dos pais! Antigamente os pais preparavam os filhos, davam educação para os filhos formarem uma família, falavam da independência financeira do casal e em pleno século XXI isso mudou bastante. Os pais educam seus filhos, principalmente filhas, para serem independentes. Falam apenas da formação, de estar em uma boa faculdade, de terem seu próprio dinheiro, de não pensarem em casamento. Esquecem dos problemas que isso causa, pois ficar sem trepar ninguém fica. E a relação sexual acontece com o colega da faculdade, pintam n’s namorados, n’s pegas e logo uma gravidez.
Poxa, aonde vamos parar desse jeito? Essa historia que homem e mulher são iguais, isso não entra na minha cabeça. Cada um tem seu papel e muito diferente, principalmente quando se trata de família. As mulheres hoje, são as primeiras a achar o sexo super normal com desconhecidos. Nós mulheres somos muito inteligentes, mas quando uma quer ser burra, é incrível como sabe direitinho!
Casamento é muito importante, as pessoas não podem perder essa cultura e não podem casar por obrigação. Tudo bem, pelo menos o cara assumir e casar, já é bom, e quando não assume, quando sai fora. Mas não é sobre isso que estou querendo falar e sim sobre a gravidez na adolescência.
Chega gente, filho não é brincadeira! Amarra o pinto direitinho, toma anticoncepcional, porque educar uma criança hoje é muito difícil! A gente ver todo dia na tv criança abandonada, adolescente envolvido em estupro, alcoolismo, drogas, homicídios etc. Tudo por conta da irresponsabilidade de terceiros. É por essas e outras que sou a favor do Controle de Natalidade no BRASIL. Ops, no Brasil, pois em outros países, principalmente os árabes eu não sou.

Eu graças a Deus serei mãe logo logo e planejamos a gravidez, passamos ainda 10 meses esperando acontecer. Somos casados há quase 2 anos, diga-se de passagem um maravilhoso casamento.

Ps: Algo que gosto de deixar bem claro no Mulher Diferente, é sobre a generalização, odeio generalizações, pois toda regra a exceção, ok?
Desejo um lindo fim de semana a todos!
Um grande beijo

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Acontecer - Vivendo o Presente

Já aconteceu alguma coisa na sua vida e quando você para pra pensar, você não chega a nenhuma conclusão do porque está acontecendo? Comigo acontece sempre, não temos explicações para os acontecimentos, apenas temos que deixar que aconteça. Minha vida mudou muito em menos de dois anos. Hoje sou uma nova pessoa, com pensamentos totalmente contrários dos antigos e eu tenho orgulho por ter conseguido superar alguns sofrimentos passados, sofrimentos que hoje em dia ainda insiste em "me pegar" mas quando eu quero eu corro atrás e fujo como o fogo foge da água hehe
Tive uma ajuda especial para conseguir forças, sem ele saber me ajudou, na verdade nem eu mesmo sabia que a presença dele me mudaria! Eu sabia que nada é por acaso mas hoje em dia aceito esta afirmação, com o tempo vemos que quando tem que acontecer as coisas acontecem, querendo ou não.
As vezes por exemplo, fazemos coisas que sabemos que é proibido e mesmo assim a vontade de fazer é mais forte do que a gente. Você esquece a razão e age pela tolice. É complicado, você fica na dúvida de fazer e se arrepender no futuro. É já fiz muitas coisas assim, algumas me arrependi, outras aprendi e outras simplesmente foram os melhores acontecimentos da minha vida.
Sair da Bahia pra vim conhecer meu esposo no Mato Grosso, foi uma aposta muito grande. Afinal, a gente não se conhecia, só conversávamos por internet e telefone. Preferi arriscar, vim com toda emoção no coração, acreditando e confiando muito em Deus. Não sabia como seria se eu não tivesse vindo. E vejo a cada dia que Deus tem nos abençoado e tudo tem dado certo!
As coisas ruins do passado, levo apenas como lições da vida. Tento e peço a Deus para ser sempre melhor do que ontem. Das coisas boas levo cada momento, os detalhes não digo tanto assim, pois sou meia esquecidinha. Cada dia que passa me sinto uma pessoa melhor e diferente. Hoje estou trabalhando, ouvindo música e ao mesmo tempo pensativa, sei que sou feliz e agradeço todos os dias a Deus por isso.
(Jhennifer Cavassola)

Segue um texto do Paulo Coelho...

Todos nós já tivemos, de uma maneira ou de outra, experiências difíceis na vida. Isto faz parte de nossa viagem por esta Terra – e embora muitas vezes pensamos que “as coisas podiam ter acontecido de outra maneira” - o fato é que não podemos mudar nosso passado.
Por outro lado, é uma mentira pensar que tudo que nos acontece tem o seu lado bom; existem coisas que deixam marcas muito difíceis de superar, feridas que sangram muito.

Como, então, nos livrarmos de nossas experiências amargas?

Só existe uma maneira: vivendo o presente. Entendendo que, embora não possamos mudar o passado, podemos mudar a próxima hora, o que acontecerá durante à tarde, as decisões a serem tomadas antes de dormir.

Como diz o velho provérbio hippie:
“Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida”.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Natureza Canta

MÚSICA, MÚSICA, O QUE É? Acho que todo mundo escuta essa pergunta: - Qual sua música preferida? Ou quem sabe: - Que estilo musical você prefere? Com o tanto de som que se atribui à nossa vida habitual, fica difícil a escolha entre o som do vizinho ligado em alto volume, o carro de propaganda que passa na rua, a TV ligada na sala e o radio da mamãe na cozinha. São ruídos que arranham os ouvidos e ao invadir nosso espaço, nem se quer pede licença.
Como ensinar as pessoas a serem mais sutis no que ouvem? A apresentar "bom gosto"? Dificilmente pode se transmitir à pessoa adulta uma nova educação musical. A música que ela ouve faz parte da sua educação desde a infância, do seu cotidiano, do seu mundo, e é impossível modificar este mundo, ainda mais sem oferta de novos padrões. Quanto ao que se ouvem nos meios de comunicação em massa, são gravações impostas pelo mercado, o que se pode esperar? São raras as famílias que curtem em casa “boa música”, para seus filhos se habituarem a este referencial. São raras as mães que ninam seus filhos e cantam para eles canções de roda e folclore. São raros os professores que percebe o quanto essas ricas canções fazem à diferença se bem ensinadas e aproveitadas no desenvolvimento psíquico, mental e motor da criança de todas as classes sociais. É triste ver crianças ouvindo em salas de aulas, gravações de pop stars louras, morenas seminuas e semi-afinadas, o que ainda é mais grave e vê-las repetindo as melodias pobres de letras estúpidas e pouco criativas. Doutrinemos nossas crianças ao menos a ouvirem os sons da natureza, o vento nas folhas das árvores no meio do bambuzal, as gotas de chuva nas poças de barro ou a fúria de um temporal, o latido dos cães na rua, o cio dos gatos e o canto dos pássaros que são singelos e majestosos. Ess
es sons conectados fazem um grande concerto que nos é apresentado todos os dias e de graça. Basta ter os ouvidos ligados e ouvir a música da natureza. O estimulo a esse hábito já é uma grande iniciação e familiariza com as sutilezas da boa música. Sempre quando vejo um pássaro fico a observar. Muitos sons me chamam atenção e fico parada por alguns instantes até escutar direito. Às vezes percebo que tem pessoas me olhando e me achando louca. Porque é isso que acontece quando estamos admirando a natureza, olhando pro céu ou para uma arvore e falando sozinha. Lembro de quando eu ia até a praia ou para o rio São Francisco escutar o som das águas. Eu sentia uma paz tremenda, a música das águas soava nos meus ouvidos. O vento parecia mais um toque de carinho.
É caro leitor, hoje estamos atribulados com tantos sons que esquecemos disso tudo. É muita porcaria, muito som a ser excluído. No Brasil existe um número imenso de sons que se dizem músicas. E sabe por que muitos que se dizem cantores, são obrigados a gravarem 2 cds por ano? Porque é uma concorrência de porcarias. Hoje sai uma porcaria, fica gravado no nosso cérebro, mas logo em seguida queremos outra porcaria, aquela não faz mais efeito. Cantores e bandas como Paralamas, Lulu Santos, Skank, Capital Inicial e outras mais, não precisam disso, ainda fazem sucesso com aquela música dos anos 80, trabalha o cd inteirinho o ano todo ou mais. E quando se escuta aquela música de época o arrepio começa e muitas coisas são lembradas.
Hoje não da pra assemelhar um som que se diz música a um momento especial. Claro que não são todas, algumas ainda se salvam como Vanessa da Mata, Ana Carolina, etcera e tals.

Ainda temos o poder da escolha! Essa porcaria toda depende de nós pro sucesso. E aqui eu PROTESTO!! Protesto contra o funk, protesto contra o pagode baiano,
protesto contra forró que copia sons internacionais, e protesto principalmente contra a bundologia. Todos vocês devem está se perguntando, o que é bundologia? Bundologia é o nome que criei para as mulheres que exibem seus corpos (bunda) e colocam o nome da música. Começou com “Gera Samba” que virou “É o tchan” e agora a coisa está cada vez pior. É Mulher Melancia, é um monte de piriguetes na mídia, o bicho ta danado!!
(Jhennifer Cavassola)
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Ps: A partir de hoje colocarei alguns post's antigos para reelembrar, esse por exemplo faz parte da seleção. Vale a pena ler de novo hehe
<Um beijo a todos e fiquem com Deus>

quinta-feira, 19 de março de 2009

Sapatos x Homens

É maravilha saber que tem coisas que enlouquecem a gente, não é mesmo? Como ganhar um belo vestido acompanhado de um belo sapato. Pois bem, na semana retrasada ganhei um belo vestido e dois belos sapatos do maridão. Aiii, amei demais!! Sapatos são tudo de bom!Lembrei de uma conversa que duas amigas tiveram sobre "sapatos e homens". Uma delas é dona do Blog Te Aguenta no Salto. Pois bem, vamos ao que interessa, a comparação entre homens x sapatos.
"Tem aquele homem que por mais que nos machuque, vale a pena. Tipo um sapato que nos dá mil bolhas numa festa, mas que mesmo assim é o nosso par favorito.
Tem o sapato que por mais confortável que seja, não queremos usar nem pra ir na casa de parentes bregas. Conforto, definitivamente, não é tudo..
Tem aquele sapato que tu usa quando sabe que vai para algum lugar com lama por exemplo, aquele pode sujar a vontade, não é tua prioridade mesmo.. Esse é aquele, usa quando precisa.. ou coisa do tipo.
Tem aquele sapato que é teu sonho de consumo, e tu nao mede esforços pra tê-lo. Estoura o cartão.. no caso com homens, investe muuuuuuito.
E assim vai.. váárias teorias, mas a coisa que eu mais amei nessa historia de comparação aí, foi essa:
Sabe quando vocês estão numa loja, escolhendo um par.. tem um lindo, mas nao é bem o que tu queria.. dai o do lado tá muito mais bonito.. "vou levar esse, decidido." ok, quando olha pro lado ve uma vaca, com o perdao da palavra, querendo levar aquele que tu não quis.. o que se faz numa hora dessas? obvio, arranca o sapato da mão dela, porque tu viu primeiro, é aquele que tu quer e que vai levar.. onde já se viu, né? Essas ladras..
Bom, achei interessante, aliás, essa minha amiga como advogada será ótima, tenho certeza.. mas eu poderia ter passado horas lendo as teorias dela, daria uma ótima escritora.. heheheh
Afinal, a gente sacrifica nossos pés por sapatos lindos, sacrificamos a vida por homens ideais, mas jamais aceitamos usar um sapato feio só pelo conforto.. concordam? ehhehehe
Até porque, sapatos podemos colecionar, ter um pra cada dia e etc.. e homens? até achar precisamos experimentar, usar, usar, usar..."
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Ótimo!! E vocês, concordam ou não?

sábado, 14 de março de 2009

As Regras do Jogo - Sexo Casual

Já se foi o tempo em que só homens eram adeptos do sexo casual. Hoje as mulheres estão mais independentes, e isso vale para o sexo também. Para elas, o sexo não está mais necessariamente associado com uma relação amorosa estabelecida ou com amor. Elas estão se livrando dos padrões a que foram condicionadas de que mulher não gosta de sexo.
No sexo casual, em geral, são duas pessoas que se conhecem naquele momento e que pretendem se conhecer não mais que por algumas horas.
Mais quais são as regras de etiqueta para o sexo casual? Afinal são dois estranhos envolvidos, e temos que pensar na segurança e na boa convivência.

Algumas regrinhas:
1 - Tenha sempre camisinha, afinal muitos homens não levam e neste tipo de sexo, a camisinha é fundamental.
2 - Escolha o motel. Afinal levar para casa um desconhecido ou ir para a casa de um desconhecido é perigoso. Além disso, no motel você pode pedir ajuda em caso de algum imprevisto.
3 - Se ele pedir o número de telefone, só dê o celular. E não espere que ele ligue. Se você tiver o dele e tiver vontade de ligar, vá em frente. Liga quem tiver vontade.
4 - Se os dois não são desconhecidos, como por exemplo, amigos de todas as horas com quem se vai à cama às vezes, o importante é que montem seu código de ética para o bom funcionamento das transas eventuais. Valem senhas como “tomar um chope” .

As vantagens do sexo casual:
1 - Sexo sem preocupações(culpa), o que importa é o tesão do momento.
2 - Possibilidade de conhecer uma variedade de tipos físicos, fantasias, manias, expandindo suas próprias fronteiras sexuais.
3 - O objetivo é o prazer e então é um quase vale-tudo, onde pode-se tentar posições inéditas, e outras coisas.

As desvantagens:
1 -
Se você quer romance, esqueça!
2 - Como um jogo, você tem que entrar nele sem querer se apaixonar. Mas as paixões são inevitáveis.
3 - O prazo de validade é restrito ao momento. Então nada de cobranças do tipo : “quando vamos nos ver de novo”? ou “você vai me ligar?”

Fonte: Revista Criativa

Eventuais preconceitos em relação ao sexo casual sempre existirão. Mas acho que o que importa é fazer o que a consciência manda. Porém, deixo claro que sou contra, pois principalmente se não conhece o cara direito, o perigo é grande. Muitos videos amadores rolam por ai, pessoas com péssima intenções que saem com garotas para filmar e publicar. Mas como o sexo casual vem acontecendo naturalmente na sociedade atual, deixo essa postagem com as regrinhas básicas.

Se der vontade e acontecer, só não se esqueça da camisinha!

Ops, conhecem o blog dos meus parceiros Filosofos Bêbados? Ainda não? Vocês não sabem o que estão perdendo. Eles são demais!´Essa parceria é forte e antiga!!

Entre logo vá:

segunda-feira, 9 de março de 2009

10 conselhos para prevenir as estrias

As estrias são lesões lineares produzidas pela ruptura das fibras elásticas da pele. No início, elas são rosadas ou violáceas e, com o tempo, ganham um tom branco nacarado.
O problema, que atinge mais as mulheres, pode estar presente em qualquer parte do corpo, mas sempre atacam as áreas mais femininas, como bumbum, seios e barrigas. Para cada lugar e tipo de estria é indicado um tratamento.
Segundo a dermatologista graduada pela Universidade de São Paulo, especializada em medicina estética Alessandra Ribeiro, as estrias avermelhadas são as mais recentes tendo essa coloração devido ao rompimento sanguíneo. Os tratamentos iniciados nessa fase têm melhores resultado, pois as células continuam vivas e com maior capacidade regenerativa.
Já as estrias brancas são consideradas as mais antigas. “Essas estrias são de cor branco-acinzentado, pois a melanina (substancia que dá coloração à pele) não é mais produzida onde as fibras se rompem. Também apresentam uma diminuição acentuada da espessura da pele, formando uma depressão, tipo uma cicatriz. Os tratamentos iniciados nessa fase conseguem apenas estreitá-la”, explica a dermatologista.
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Para evitá-las, siga estes conselhos:
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1. Para permitir a passagem dos princípios ativos em profundidade, a pele deve ser o mais permeável possível. Para isso, é aconselhável que, a cada 15 dias, você use um creme de ação esfoliante, com grãos grossos, esfregando suavemente para retirar as células mortas.
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2. Aplique sobre a região cremes gordurosos ou óleos que contenham vitamina A e faça pequenas massagens para que penetrem.
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3. Incorpore à sua dieta alimentos adstringentes como o limão. Você também pode cozinhar as verduras no vapor. Assim, elas conservarão a textura e as vitaminas, e terão um efeito adstringente.
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4. Hidrate a pele por fora com hidratantes e cremes protetores. Para hidratá-la por dentro, beba muita água.
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5. Evite usar géis de banho que deixam a pele muito seca.
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6. Aplique diariamente um gel para estrias que contenha, além das vitaminas A e E, ADN vegetal, ou cremes com as vitaminas A, E e C.
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7. Se não tiver cremes para estrias, recorra a um óleo corporal ou produto emoliente, aplicando-o com movimentos circulares.
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8. Use peças confortáveis nas áreas afetadas, como sutiãs esportivos, que sustentam mas não comprimem.
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9. Cuide da alimentação e evite oscilações bruscas de peso. Tente fazer com que a perda de peso seja gradual, sem se esquecer de hidratar e nutrir a pele diariamente.

10. Evite pegar peso em excesso ou levantá-lo bruscamente.
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Importante: É comum associar as estrias com a perda de peso. Mas é durante o aumento de peso que a pele se rompe. Elas apenas se tornam mais visíveis quando se recupera o peso normal.
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Para saber mais a respeito de estrias acessem: Cyber Diet
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Aí, estou me cuidando tanto e morrendo de medo das monstrinhas. Na gravidez é bem complicado, confesso que umas bem feias já apareceram e desde que essas monstrinhas deram as caras, só tenho gastado com oléos de amendoas e hidratantes. Melhor prevenir do que remediar rsss!
Humm, agora sou revendedora autorizada da Avon aqui em Sorriso - MT. Estou amando, Avon tem produtos maravilhosos, como maquiagens, cremes para o corpo, produtos faciais. Está sendo muito bom, com a gravidez os empregos que arrumei não pude aceitar e ficar sem fazer nada é que não posso.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Transferência de culpa

“Por que algumas pessoas insistem em colocar a culpa dos problemas que acontecem em suas vidas nos outros, em vez de assumir a responsabilidade?”
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No começo do século 17, os habitantes da região italiana da Toscana já estavam se acostumando com as esquisitices de um sujeito chamado Galileu Galilei. Ele era bamba em matemática e física e andava obcecado por entender os mistérios do Universo. Uma passagem curiosa a seu respeito é aquela em que ele subia a torre inclinada de sua cidade natal, Pisa, e ficava jogando coisas de tamanhos e formas diferentes, tentando entender por que e como caíam. Diz a lenda que, após uma dessas experiências, Galileu observava pensativo os restos de um ovo estatelado na calçada da praça dos Milagres quando foi interpelado por uma velhinha que lhe perguntou o que estava fazendo. “Estou tentando entender por que este ovo caiu da torre”, disse ele. “Eu sei por que ele caiu”, emendou a mulher. “Porque você o soltou.”
Essa história engraçada coloca juntas as duas causas que costumam desencadear os fatos da natureza e também da vida humana: a causa que determina e a causa que predispõe. O que determinou a queda do ovo foi a ação da gravidade; o que permitiu que isso acontecesse foi o fato de Galileu ter aberto a mão e soltado o ovo. Da mesma maneira, sempre há uma causa externa e uma causa interna para os fenômenos que acompanham a vida humana. O correto é dar crédito merecido a ambos os fatores, mas nós temos uma imensa tendência a valorizar um e minimizar o outro, de acordo com nossas conveniências. Nossas conquistas costumamos atribuir às nossas virtudes; já nossos fracassos não têm nada a ver com nossos defeitos, e sim com fatos alheios a nós, verdadeiras traições do destino.
Na semana em que escrevi este artigo, pude observar pelo menos três fatos que ilustram bem essa tendência de autopreservação: um querido amigo chegou com uma hora de atraso a um compromisso que tinha comigo e, após cumprimentar-me, passou a culpar o trânsito por seu atraso, e não sua já conhecida e folclórica despreocupação com os horários e com o tempo dos demais. Outro, investidor da Bolsa da Valores, perdeu dinheiro com a dança dos números e imediatamente atribuiu o prejuizo à “mão invisível do mercado” e não a sua análise incorreta das tendências. Nesses acontecimentos, eu fui o espectador, mas há pelo menos um em que fui o grande protagonista. Estou entregando este artigo com atraso e, quando a equipe de VIDA SIMPLES me ligou, suavemente, cobrando, eu comecei logo a dizer que ainda não tinha entregue porque estava viajando, os aviões andam atrasados, o excesso de trabalho estava me matando etc. etc. É o mesmo que dizer: “A culpa não é minha. A culpa é de minha vida, e eu não tenho controle sobre ela”. Pode?

Você é meu inferno
Cada pessoa tem seus próprios planos na vida. Para realizá-los, vai executando ações que modificam o mundo a seu favor. Até aí, tudo bem. O problema é que todos fazemos isso e, claro, sempre haverá a possibilidade de que aquilo que alguém faça para atingir seus objetivos entre em conflito com o projeto de outra pessoa. É por isso que o filósofo Sartre dizia que “o inferno são os outros”. Mesmo levando em consideração o mau humor do existencialista francês, temos que aceitar que ele tinha lá alguma razão, mas também não podemos deixar de atribuir a esse pensamento uma carga de transferência de responsabilidade. Às vezes as pessoas criam seus infernos particulares e atribuem a autoria a outrem.
Todos já vivemos situações em que foram as atitudes de alguém ¬ o namorado, o chefe ou o presidente da República ¬ que acenderam o fogo da panela de pressão de nossa paciência. Ok, concordo! Mas muitas vezes fomos nós mesmos que riscamos o fósforo, e os outros apenas entraram com a palha seca. Ou vice-versa.
Ninguém está livre de ter esse comportamento transferidor de responsabilidade. O problema é que ele pode se transformar em um padrão. Quem jamais, ou quase nunca, admite ter construído seus insucessos, carrega consigo os sentimentos de frustração, de impotência e de injustiça. Frustração porque vê seus planos falharem. Impotência porque, como não se atribui a culpa, sente-se incapaz de agir sobre seu próprio destino. Injustiça porque não se considera merecedor do infortúnio, uma vez que, em sua opinião, não é ele o autor do mesmo.
A psicologia, que está sempre buscando explicar o comportamento humano, cunhou a expressão “projeção” para explicar essa tendência de transferir responsabilidades que todos temos, em graus variados. E colocou a projeção em um grupo de comportamentos chamados “mecanismos de defesa”. A parte da estrutura psicológica chamada ego muitas vezes recusa-se a reconhecer impulsos de seu vizinho, o id. Essa é a parte da mente humana mais primitiva, regida pelo impulso do prazer, e que busca a satisfação imediata das necessidades e o apaziguamento das tensões. Obedecendo a esses impulsos primitivos, muitas vezes fazemos coisas, ou deixamos de fazer, que nossa própria moral reprovaria. É quando entra o ego, que é regido pelo princípio da realidade.
Quando adultos, não podemos mais simplesmente cair no choro e sapatear quando somos contrariados ou repreendidos. As crianças fazem isso porque são comandadas pelo id. Nos adultos, o ego assume o comando e a responsabilidade. Entretanto, às vezes o golpe é muito forte para um ego ainda não totalmente estruturado. Nesse caso, ele projeta a culpa para fora de si, isentando-se e, claro, incriminando alguém. Freud explicou!

Inocente ou impotente?
Dizem que essa tendência de transferir responsabilidades é maior entre nós, latinos. O economista argentino Fredy Kofman, que é professor nos Estados Unidos, observou isso, e comenta que se interessou pelo assunto quando seu filho de 5 anos um dia dirigiu-se a ele dando origem a um diálogo bizarro, mas pra lá de esclarecedor:
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— Pai, sabe aquele carrinho que você me deu ontem?
— Sim, o que tem ele?
— Pois é, pai. Ele quebrou.
— Como assim? Ele se quebrou sozinho? Então ele cometeu suicídio?
— Foi, pai. Bem diante de meus olhos. Foi horrível!
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Pense em quantas vezes você mesmo, como o pequeno protagonista da história, transferiu a responsabilidade até para objetos inanimados. Eu, pessoalmente, tenho vários episódios, confesso. Quando estudei nos Estados Unidos, ainda muito jovem, consegui comprar um carro, um pequeno e econômico Ford Pinto. Certa vez, em uma das muitas freeways californianas, o valente carrinho de repente começou a tossir, sacudir-se todo, até que acabou parando. Motivo? Falta de gasolina. Maldição!, disse eu, sem saber exatamente a quem estava dirigindo o impropério.
Em menos de dois minutos um carro da polícia encostava ao meu lado, e quando o policial perguntou o motivo de estar parado em lugar proibido, eu disse algo como: “Eu não tive culpa. A gasolina acabou”. “Então de quem é a culpa?”, respondeu o agente da lei por trás de seus óculos escuros. Ele fez três coisas. A primeira deu-me alívio, a segunda vergonha e a terceira, prejuízo: levou-me até um posto de serviços para que eu providenciasse o combustível, passou-me uma descompostura por meu ato imprevidente de entrar numa freeway sem verificar o combustível e aplicou-me uma imensa multa.
Durante muito tempo eu me envergonhei do acontecido. Hoje o encaro como um imenso aprendizado. Naquele momento eu me achava inocente. Na verdade eu estava impotente. Aliás, esse é o preço da inocência ¬ a impotência. Se você deseja ter sua vida sob controle, o preço é outro ¬ a responsabilidade.
Transferir a responsabilidade aos outros traz um falso conforto momentâneo. Uma análise mais cuidadosa de qualquer acontecimento negativo em nossa vida sempre vai salientar nossa participação ativa no episódio. Muito mais do que gostaríamos de admitir. Seu namorado a deixou porque ele é um crápula ou porque você não investiu na relação nem em você mesma? O emprego não aparece porque o mercado de trabalho está ruim ou porque seu currículo não ajuda? Você não passou no vestibular porque a concorrência era muito grande ou porque você não estudou o suficiente?
É claro que sempre há, lembre-se, os fatores determinantes e os predisponentes a qualquer acontecimento. Pode ser que um fator determinante esteja fora de você, mas que você ajudou com um ou mais fatores predisponentes, isso lá você ajudou. Confesse! É verdade que o mercado está ruim, mas também é verdade que seu currículo não está ajudando. É real que o vestibular é difícil e concorrido, mas é ainda mais real que você não se preparou o suficiente. Todos sabem que os rapazes são inconstantes, mas todos sabem também que ele não foi estimulado a permanecer na relação com você, pela maneira como você se cuida e pela maneira como você o tratava. Só que ninguém diz nada.

Confessando as culpas
Em Québec, no Canadá, o jovem Otto cometeu um assassinato. Escondeu de todos, mas confessou o crime ao padre Michael Logan. Este guarda o segredo. Só que o inspetor Larrue, no decorrer das investigações, encontra indícios que incriminam o próprio padre, que é preso e encaminhado a julgamento.
Esse é o enredo de I Confess, um dos filmes menos conhecidos de Alfred Hitchcock. Bem ao gosto do velho cineasta, o filme mistura suspense com drama psicológico. Durante uma entrevista, em 1954, Hitchcock dizia que não havia gostado do resultado do filme, quando então foi interrompido pelo crítico André Bazin, que lhe disse ter percebido no filme essa forte característica humana de transferir a culpa para evitar a dor. O cineasta então se desconcertou e se surpreendeu com essa marca psicológica que ele mesmo não havia percebido em sua obra, a ponto de passar a usá-la outras vezes, como nos filmes Cortina Rasgada e Janela Indiscreta, outras de suas produções geniais.
No fim do filme, Otto confessa seu crime. É o que acontece com todos nós que, mais cedo ou mais tarde, acabamos confessando nossas culpas, culpinhas ou culponas. E não as confessamos, necessariamente, para os outros, e sim para nós mesmos, que é o que mais interessa ao nosso crescimento pessoal.

Por Eugenio Mussak
Fonte:
Vida Simples
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Ps: Meu pai vive fazendo as coisas e colocando a culpa nos outros. É incrivel! Ele quebra um copo e a culpa foi da pessoa que colocou na ponta. Se trai minha mãe, a culpa é dela que não está sendo uma boa companheira. É cada uma!
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Para quem curte ficar em casa como eu e para quem curte o festão, um bom carnaval!
Façam SEXO, mas com CAMISINHA. BEBAM, mas não DIRIJAM. BRINQUEM, mas não BRIGUEM.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Franqueza e bla blas...

"A franqueza não consiste em dizer tudo o que se pensa, mas em pensar tudo o que se diz." (Victor Hugo)

Falo bastante, sou bem animada, amo conversar. Claro que não sou daquelas que não deixo ninguém falar, dou a vez. Mas teve uma época que eu passava o dia sozinha e quando encontrava pessoas só queria gastar as palavras. O mal é que voltei a ficar mais vezes sozinha, mas como estou morando em uma cidade nova, ainda em adaptação, conhecendo pessoas, fico pesada pra conversar e acabo não falando muito.
Meus pais são falantes, na Bahia a maioria das pessoas falam muito e são meio nervosos pra conversar e eu não fico atrás, sou assim também. O bom é que são assuntos aproveitáveis e não gosto de falar da vida alheia. Mas claro que incomodo muita gente, por falar muito hehe
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Por obsequio, sou muito franca! O pior é que quanto mais intimidade eu tenho com a pessoa, mais franca eu sou. Por ser franca, acabo magoando as pessoas que mais gosto. Sinceridade, franqueza e verdade caminham juntas. Claro que tudo deve ser com cautela, mas às vezes acabo exagerando. Já postei certa vez sobre mentira e dessa vez gostaria de dizer que mentira, falsidade e desonestidade caminham juntas. Mas é preciso ser humilde quando se é franco. Costumo dizer que o orgulho é o avesso da humildade. Sou defensora da humildade e acima de tudo é preciso ser humilde. Humilde pra amar, chorar, sorrir, conversar, ver... Tento conciliar a fala, a franqueza com minha humildade.
E quando chora? Sou mais franca ainda. Dizem que a lágrima é sinônimo de fraqueza, não acho! Acho que chorar é sinônimo de fortaleza. Não somos fracos quando choramos e sim francos com nós mesmos. Quando nos desmanchamos em lágrimas, é um desabafo, e a maioria das pessoas se sentem muito bem e ainda mais fortes.Estou falando sobre conversas, franqueza, bla blas, porque não tenho agüentado as coisas que tenho visto e escutado. Não estou colocando a boca no trombone, mas tenho deixado claro as coisas que não gosto.

Sou tão difícil de convivência rssss. Tem dia que acordo ótima, tem dias que acordo pra matar. Sou sistemática, não gosto de pessoas me visitando todos os dias, não gosto que terceiros opinem sobre minha vida a não ser que eu  as perguntem... Aqui no blog por exemplo, a porta  esta  aberta para todos vocês leitores.
Tenho ficado bastante irritada por estar morando perto dos meus sogros. Tem pessoas que vão na nossa casa,  mais pra observar tudo, falam o que veem, colocam olho grande, opinam demais, e fora que gosto de ter meu canto, gosto de ficar afastada, gosto de ficar na intimidade no meu lar. Não é porque meu esposo está morando na mesma cidade que os pais, que eles devem vim aqui todos os dias ou necessariamente uma vez na semana. Meus vizinhos por exemplo; reclamam porque vivo de porta fechada. Qual é meu? As casas já são todas coladas, escutam tudo, ainda querem  ver  e opinar? Santa paciência! Ah, ta  nem falei, moramos em uma vila militar, todos sabem da vida de todos e eles sempre procuram tudo, adivinham o que estamos fazendo em casa, essas coisas, mas são todos gente booa! Já deixei claro como gosto de viver e eles "parecem" entender.
Mas voltando a falar sobre meus sogros: minha sogra, tudo ela dramatiza, tudo ela quer precisar do filho, e é porque tem mais 2 filhos. E ficam dramatizando dizendo que meu esposo não dá mais atenção a eles, vixe é só o começo. O pior mesmo é não querer que o filho passe em um concurso melhor, só porque não quer  que o filho vá pra outra cidade. Meu esposo sendo formado em direito, tem pós graduação, OAB e continua bombeiro sem ao menos poder assinar como advogado por ser militar. Pais, tem que torcer para os filhos serem felizes, não importa aonde.
Assim não dá pow, larguei toda minha vida, emprego, meus amigos, minha família, meu lar, pra casar, pra ficar com o homem que amo... Daí essa concorrência toda, esse ciúme todo, tanta besteira. Só brasileiro tem essa mania de “família”, ah família. E no fundo nem valorizam porra de nada, pois família é a primeira a afundar a gente.
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Quando Deus falou com Abraão, para que ele levasse sua família para outro lugar, pois acabaria com a terra que ele estava. Deus deixou claro para ele, que a família que ele falava era Saara e não a parentada. E assim foi feito!
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Filhos não são nossos, temos que educar, amar, mas sabendo que eles não são propriedades nossa. Filhos são do mundo! Deus deixou a gente aqui pra acasalarmos e procriarmos.
Se não deu amor, educação antes, não adianta depois do filho adulto, formado, casado, querer voltar no tempo. Minha família está há mais de 2 mil km e meio longe de mim, fica tudo difícil e está grávida longe das pessoas que você ama, é um horror. A família do meu marido quer participar todos os problemas, como se nós fossemos culpados, ainda pedem para tentarmos resolve-los. Se fosse só isso, e o que procuram saber da nossa vida, afff, santa paciência! Estou pra chutar o pau da barraca, usar minha franqueza sem humildade nenhuma.
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É, caros amigos, ainda bem que tenho esse espaço para desabafar e ler os comentários de vocês, graças a Deus isso ajuda bastante. Vocês são meus amigos virtuais aos quais valorizo e muito.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Depressão x Tristeza

"A agitação, instabilidade da vida moderna, movida de estressores, muitas vezes trazem sentimentos de desânimo e impotência diante das exigências da vida. Assim trazendo, a falta de tempo para fazer as tarefas comuns da vida diária, a dificuldade em conciliar trabalho e cuidados com a saúde, horário para lazer, planejamento familiar, dívidas ou mesmo com a estética corporal... Esses e outros motivos podem causar sentimentos ruins de tristeza que costumam até ser confundidos com a depressão, trazendo assim uma certa preocupação."

A diferença entre a tristeza e depressão:
Isso passa, é só uma fase. É bom que passe mesmo. A tristeza é um sentimento momentâneo, considerado saudável e até importante pelos médicos. Ajuda na elaboração das perdas, ou sofrimentos ocasionais. As pessoas atingidas pela ocorrência de perdas, do emprego ou de entes queridos, atravessam uma fase de sofrimento e angústia, que pode se prolongar por um
determinado período de tempo (cerca de 2 meses), mas esse quadro vai se atenuando e paulatinamente a vida vai retomando o ritmo normal.

Agora, se a tristeza não passa, e começam a surgir sentimentos de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, saiba que esse é um sintoma claro de depressão. Os sintomas podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível, mas é importante saber que eles podem voltar e depressão é doença séria e assim deve ser tratada. A depressão é uma doença recorrente e crônica.

Pesquisas da OMS revelam que os indivíduos que vivem um episódio depressivo, têm 50% de probabilidade de Ter o segundo. Para os que passam por um segundo episódio, a probabilidade de Ter um terceiro aumenta para 75%, e quem chegou ao terceiro, corre
o risco 90% maior de sofrer uma Quarta crise depressiva. Calcula-se que cerca de 20% da população mundial enfrentará esse problema em um dado momento da vida. A doença atinge crianças, adolescentes e adultos, sendo verificada uma incidência duas vezes maior em mulheres na faixa dos 20 aos 40 anos.
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Pode ser leve, moderada ou grave
A depressão encontra-se classificada no Grupo das Doenças Afetivas, ou seja, aquelas que tem uma evolução cíclica, em que se alternam períodos depressivos com fases de absoluta sanidade. Ao contrário do que se possa pensar, essa não é uma doença moderna. Hipócrates, considerado o pai da Medicina, descreveu seis doenças mentais, dentre elas a depressão, há aproximadamente 400 AC. Os sintomas podem se manifestar de uma forma branda, e é comum o paciente procurar um clínico-geral, acreditando estar com falta de vitaminas ou alguma doença mais grave.

Outros, simplesmente acreditam ser apenas mais uma "fase ruim" e não procuram ajuda, agravando ainda mais o problema.
Indivíduos apresentando quadros leves, raramente procuram tratamento.

É comum o paciente ser conduzido ao médico por familiares, contra a sua vontade. A pessoa alega estar se sentindo bem, mas a família percebe que ela apresenta comportamentos estranhos não compatíveis com os usuais. Para classificar a depressão, é importante, observar a intensidade dos sintomas. A caracterização desse distúrbio psíquico se dá pela ocorrência de pelo menos cinco deles num prazo mínimo de duas semanas: ansiedade, diminuição da libido, dificuldade de concentração, fadiga constante, sensação de desânimo, inquietação e irritabilidade, perda ou excesso de apetite, insônia ou sonolência excessiva, tristeza persistente, perda de interesse por atividades prazerosas, sentimentos de culpa, auto-desvalorização e pessimismo, idéias de morte ou de suicídio e ainda dores de cabeça ou distúrbios digestivos que não respondem a tratamento.

Sintomas isolados, ou mesmo conjuntos de sintomas devem ser examinados cuidadosamente para se evitar a realização de diagnósticos imprecisos ou questionáveis. Existem casos de dores crônicas, em que o paciente, após inúmeros exames que se mostram normais, melhora com o tratamento antidepressivo adequado.


As várias causas da doença:
Os vários fatores que podem desencadear uma doença afetiva ainda são um mistério para a medicina. A tentativa de descobrir o que desencadeia a depressão, cientistas se empenham em desvendar as possíveis implicações genéticas, a estrutura cerebral, e a relação entre os mecanismos químicos do cérebro com as alterações psíquicas decorrentes de perdas. Na década de 60, os pesquisadores acreditavam que o problema estaria na falta de neurotransmissores no cérebro de pessoas deprimidas. Sabe-se que algumas substâncias químicas que permitem a comunicação celular no cérebro (neurotransmissores), como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina, são responsáveis por uma espécie de regulagem das emoções.

Os antidepressivos foram criados para repor a falta dessas substâncias, mas os cientistas perceberam que mesmo que o medicamento aumente os níveis dessas substâncias pouco tempo após ser ingerido, só começa a fazer efeito, na maioria dos casos, após duas semanas de uso. A causa da depressão não seria então decorrente apenas da falta de neurotransmissores, mas
também de um desajuste na comunicação das células nervosas e esse tempo de suas semanas seria necessário para um acerto no sistema que envolve os neurotransmissores. Uma outra possibilidade seria a determinação genética, através de transmissão
hereditária e estaria ligada ao cromossomo X. os homens possuem somente um desses cromossomos, já as mulheres tem dois, portanto, teriam duas vezes mais chances de ficar deprimidas, o que justificaria o alto índice da doença no meio feminino.
Estudos mostram que se um dos pais apresenta o distúrbio, há 27% de possibilidade de que algum de seus filhos venha a apresentar a doença, esse numero sobe para entre 50% e 75%, quando ambos os pais apresentam o problema. Doenças cardiovasculares, disfunções hormonais e da tireóide, distúrbios neurológicos e principalmente o câncer, também podem desencadear crises depressivas, mas tratada a doença de base, a depressão desaparece. Cientistas pesquisam também a relação da doença com alterações metabólicas e estruturais do cérebro. Os deprimidos apresentam uma discreta diminuição de fluxo sangüíneo no cérebro e uma redução (4%) nos lobos frontais e nas estruturas subcorticais. Por último, mas não menos importante, estão os fatores psicossociais que não podem ser descartados. As perdas dos pais na infância, do cônjuge, ou mesmo do emprego na idade adulta, as traições (perdas de confiança), provocam alterações psíquicas que podem desencadear a doença.
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Tratamento:
O tratamento da depressão é estabelecido em função dos sintomas apresentados e da intensidade do quadro. A depressão pode evoluir como uma doença única ou Ter várias fases. Algumas pessoas têm vários episódios depressivos ao longo da vida. "Na realidade, os limites entre a depressão leve, moderada ou grave, são arbitrários. Considera-se depressão leve ou moderada, quando o paciente consegue executar algumas ou mesmo todas as suas atividades pessoais, mas para isso precisa fazer um esforço muito maior que o normal. Já nos quadros depressivos graves o indivíduo não consegue se alimentar, manter seus cuidados pessoais, a deterioração é progressiva, podendo levar à morte". Explica o Dr. Cordás. O tratamento ideal é
inicialmente farmacológico, mas de uma maneira geral, associado à medicação recomenda-se o acompanhamento psiquiátrico que além de fazer com que o paciente se sinta mais forte, ameniza a rejeição ao tratamento químico que pode durar anos.

Os antidepressivos se mostram eficazes em 75% a 90% dos casos, e a eficiência de todos é muito parecida, o que muda são os
efeitos colaterais, quem escolhe a melhor opção para cada caso é o especialista. Os gripos de antidepressivos mais conhecidos e mais utilizados são os tricíclicos (imipramina), ininbidores seletivos da recaptação de serotonina (paroxetina, fluoxetina, sertralina), inibidores de recaptação de noradrenalina e serotonina (venlafaxina) e inibidores irreversíveis da
monoamina-oxidase/IMAO (tranilcipromina). Na maior parte das ocorrências, depois de encontrar o remédio certo, os sintomas desaprecem em um ou dois meses, mas a medicação deve ser mantida por pelo menos seis meses, isto num caso de primeiro
episódio depressivo. Essa frequência tende a aumentar com a ocorrência de novos episódios, alguns critérios sugerem que a partir da ocorrência do terceiro episódio esta manutenção se prolongue por toda a vida.


Recomendações:
Medicamento antidepressivo não é produto cosmético, a ilusão da pílula da felicidade foi criada pela mídia. Isso é péssimo,
pois alguns tomam o remédio sem necessidade, mas o pior são aqueles que tomam o medicamento para mascarar graves problemas
pessoais. Remédio de depressão não vicia. Algumas pessoas abandonam o tratamento, assim que desaparecem os sintomas, com medo
de se tornarem dependentes do medicamento. Essa é uma atitude altamente prejudicial ao próprio paciente.

Consultoria: Dr. Táki Athanássios Cordás Diretor médico da Unidade, médico psiquiatra, Assistente do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Mestre em Psiquiatria pelo Depto. De Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP.
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Certa vez ouvi um médico dizer: -É mais fácil tratar de um paciente com estado terminal, do que uma paciente depressivo.
Olha só, tratar, terminal. Gente, é preciso ter fé, acreditar, lutar e veremos tudo por outro ângulo. Confesso que sofro de um trastorno, que falarei depois a respeito em outra postagem. Melhoro com a fé, com os pensamentos bons, terapias musicais. Sou feliz e tenho momentos de trsiteza, desabafo, prefiro pensar assim.
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Assista o Big Brother Ao Vivo Aqui no Mulher Diferente, logo abaixo das postagens.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Traição, por que tanta preocupação?

"Traição é um dos temas mais complicados e que faz com que muitas pessoas não entendam o porquê da traição no relacionamento. A pergunta mais freqüente é “por que estar em um relacionamento se tem necessidade de trair?”. (Portal do Amor)
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Através do Feedjit e do Google Analystics, tenho percebido que as pessoas se preocupam demais com traição. Elas têm pesquisado muito e principalmente os homens.
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São mais ou menos assim as buscas: "traição da mulher", "qual o comportamento de uma pessoa q trai?", "comportamento da mulher que trai", "quando a mulher trai", "traição é covardia", "com quem mais a mulher trai", "como a mulher trai?", "como descobrir se a mulher trai", "como se comportar perante uma traição", "comportamento da mulher casada que trai" e muitas outras pesquisas relacionadas.
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Fico pensando: O que leva uma pessoa a duvidar, desconfiar que esteja sendo traído e ao invés de conversar seriamente com sua parceira, procurar na internet sobre o comportamento?
Pra começar eu não dormiria ao lado de alguém que não confio. E se está existe desconfianças, a relação está morrendo.
E eu que achava as mulheres mais obsessivas e ligadas nisso. Vejo que os homens estão bem mais preocupados. Eles estão bem preocupados com suas parceiras.
Mas por que hoje existe tanta desconfiança? Seria por causa do comportamento das mulheres de hoje? Tem uma postagem antiga que fiz relacionada a isso. Ou seria porque os homens são traidores por natureza e acham que todos mentem, desconfiam até a própria sombra?

Como estou toda embaralhada com as respostas, gostaria que vocês leitores me respondessem nos comentários.

Um grande beijo